Pontos que concentram mais crimes terão prioridade, segundo o consórcio que vai operar o sistema na capital mineira.

A troca dos mais de 182 mil pontos de luz que usam lâmpadas de vapor de sódio pela tecnologia de LED em Belo Horizonte começará pelas áreas mais vulneráveis da cidade com maior concentração de crimes. 

Os trabalhos vão começar em 22 de outubro, segundo o presidente da Belo Horizonte Iluminação Pública (BHIP), consórcio responsável por operar a iluminação da cidade, Marcelo Bruzzi. 

“Segue uma premissa que foi colocada pelo município de iniciar pelas áreas com menor poder aquisitivo e maior índice de criminalidade. Nós vamos (começar) em regiões como Barreiro, Venda Nova, Norte e vir fechando até a região central de Belo Horizonte”, afirma o gestor do consórcio.

O presidente da BHIP também informou que paralelamente à troca da tecnologia de iluminação, a manutenção das atuais lâmpadas de vapor de sódio será feita normalmente. “A gente tem que pegar o parque convencional atual e limpá-lo e dar manutenção. Em paralelo, nós vamos fazer a modernização em três anos. A equipe que está dando manutenção no parque convencional terá 5 mil pontos a menos a cada mês, porque eles passam a ser de LED”, afirma Marcelo.

Uma situação que promete trazer mais qualidade a todo o sistema é a implantação, dentre os 182 mil novos pontos de LED, de 32 mil unidades em que o controle poderá ser feito à distância, por meio de telegestão. Esses pontos estarão em vias de fluxo mais intenso e com maior velocidade. 

Outra novidades do novo sistema é que até outubro a população deixará de enviar as demandas referentes a problemas na iluminação pública à Prefeitura de BH pelo telefone 156 e passará a contar com três canais que já foram disponibilizados pela BHIP: o site da empresa (www.bhip.com.br), o aplicativo para smartphone e tablet “Cidade Iluminada” e o telefone 0800-941-6789.